terça-feira, 14 de maio de 2013
Agentes penitenciários de RO entram em greve por tempo indeterminado
Apenas 30% dos agente irão continuar trabalhando. Educadores,
técnicos e agentes administrativos também aderiram à greve.
Nesta quarta-feira (1) os agentes
penitenciários de Rondônia declararam greve por tempo indeterminado. São mais
de 2,7 mil servidores paralisados: pelo menos 1,5 mil agentes penitenciários e
mais de mil sócios educadores, técnicos penitenciários e agentes administrativos.
A principal reivindicação é a apresentação do Plano de Carreira, Cargos e
Remuneração (PCCR) por parte do governo. Em setembro de
2012, outra paralisação aconteceu por melhores condições de trabalho,
reestruturação de salário e a criação de plano de carreira.
De acordo com o Sindicato dos Agentes
Penitenciários e categoria (Singeperon), apenas 30% do efetivo continuará
trabalhando. Rondônia possui 2,2 mil agentes penitenciários.
Serviços essenciais, como alimentação, saúde e fornecimento de água serão
mantidos. Ainda não há uma decisão sobre a liberação dos presos para o banho de
sol.
As principais reivindicações são para
que o governo apresente um plano de cargos e salários para a categoria, o
pagamento de adicional de insalubridade de 40% em cima do vencimento e melhoria
no sistema penitenciário.
Segundo o sindicato, uma negociação
foi realizada em setembro de 2012 com a Secretaria de Justiça (Sejus) que teria
o prazo de até o dia 30 de abril para apresentar um novo PCCR para a categoria.
O plano chegou a ser apresentado na terça-feira (30), na Assembleia Legislativa,
mas a proposta não foi aceita, o que resultou na paralisação.
Greve
pelo interior Pelo menos 100 agentes penitenciários
cruzaram os braços nesta quarta, em Ariquemes. Segundo a categoria, as visitas
na Casa de Detenção do município serão suspensas enquanto durar a greve.
Já em Ji-Paraná,
cerca de 200 servidores do Presídio Agenor Martins de Carvalho e do Presídio
Central aderiram ao movimento. A superlotação é uma das reivindicações dos
agentes. Nas duas unidades de segurança, que juntas têm capacidade para abrigar
300 presos, pelo menos 500 homens cumprem pena. Outro problema são as condições
da de serviço. Segundo os agentes, das quatro viaturas das unidades prisionais,
apenas uma está funcionando.
Na Bahia os agente
também estão se preparando para deflagra greve nos próximos dias e prometem
mobilizar toda a categoria o governo
que ajudou a fundar a maioria dos Sindicato
agora massacra os trabalhadores e tenta fragmentar categoria e fecha as
porta para o movimento sindical.
A paralisação dos
agentes penitenciários durante todo o dia 19/04/13 (sexta-feira), em Vitória da
Conquista, repercutiu no estado. O
diretor do sindicato dos Servidores Penitenciários na Bahia, Edfran Silva
Costa, revelou que o motivo da manifestação não foi apenas pela superlotação da
unidade.
“Se tornou impossível trabalhar no presídio Nilton Gonçalves. Não há condições. Essa unidade não tem alarme, sistema de monitoramento, cerca elétrica que não funciona, efetivo policial reduzido, de agentes penitenciários também. Aqui está havendo racionamento de água por causa da seca, o que potencializa que os internos adquiram doenças infecto-contagiosas”, relata o diretor do sindicato.
“Se tornou impossível trabalhar no presídio Nilton Gonçalves. Não há condições. Essa unidade não tem alarme, sistema de monitoramento, cerca elétrica que não funciona, efetivo policial reduzido, de agentes penitenciários também. Aqui está havendo racionamento de água por causa da seca, o que potencializa que os internos adquiram doenças infecto-contagiosas”, relata o diretor do sindicato.
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